"Canta, ó musa dionisíaca, com a voz que me entorpece, como a um vinho, e sirva-me de inspiração a descrever essas minhas luxúrias."

sexta-feira, 30 de março de 2012


Mulher Bala

Estava eu vestida de embalagens puritanas quando tu vieste e abriste-me.
Nua, colocaste-me na boca. Fizeste-me bala. 

A cada chupada, sentias o meu sabor, e eu não sabia mais o que era realidade ou ilusão.
Chupaste-me os seios, deixando-os túrgidos, vermelhos, doloridos...

Depois, chegaste ao melhor lugar do quarto: minha buceta.
Ela já estava muito melada, mas abriste a boca e engoliu-a, escancarei as pernas ao paraíso...

Meu clitóris não parava em sua língua, parecia uma minhoca louca que nadava no melado do meu gozo.
A partir daí, o quarto ficou pequeno diante do universo criado por tua boca...

Gozei, gozei muito.  Nem sei por quantas vezes.
Fizeste-me fêmea louca, nua, encharcada, lambida, chupada, gozada, fudida...
Queria que o mundo acabasse para que eu continuasse sentindo a felicidade de ser muito bem chupada para a eternidade...

Em momentos de lucidez, eu não sabia onde colocar os dedos: nos meus cabelos ou nos teus, nos meus seios ou na minha boca...
Fora de mim, sentia o calor de tua boca safada, calor esse que subia da minha buceta para meu corpo eletrizado, suado de tanto gozar.
A cada gozada, enchia a tua boca com o meu mel, o doce da bala, teu lanche...

Sou uma bala de todos os sabores e sentiste-me em todos.
Delicioso homem da boca viva, desfaz-me em gozo para que se intensifique e grave em tua boca o sabor de bala de putinha...

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